quinta-feira, 9 de julho de 2015

#SpotlightDaSemana: Remy Ma!




Se há algo que me conquista numa artista feminina é aquele fator girl power que ela pode trazer consigo. Já dizia Beyoncé, senhora dos céus e da Terra - "Quem manda no mundo? As mulheres!" Remiscine Smith, mais conhecida como "Remy Ma", exala tal poder feminino muito bem. Atitude, estilo próprio e letras ousadas compõem a nossa estrelinha de hoje. Ah, e ela é uma rapper.

Tanta personalidade foi moldada graças a uma turbulenta história de vida. Remy cresceu nos subúrbios do Bronx, EUA, e escreveu versos sobre tudo aquilo que estava ao seu redor: Drogas, gangues, violência, desprezo com as mulheres e as minoras. A partir disso, ela começou a fazer "sucesso" no seu bairro e despertou a atenção de um produtor chamado Big Pun que a convidou para se tornar membro de um grupo denominado "Terror Squad" (Bem terror, bem al qaeda) e juntos conseguiram colocar no topo da Billioard o single abaixo, que também foi indicado ao Grammy.


Se você foi uma criança que adorava Fórmula I, talvez conheça a música graças ao Need For Speed II. "Lean Back" é um dueto da Remy com Fat Joe, com uma batida de fundo hipnotizante e um refrão que se repete involuntariamente na sua cabeça. A faixa em questão foi elogiadíssima pela crítica especializada e graças a ela que Remy passou a ser notada na indústria. Ademais, eu não entendo 30% da letra e quando li as traduções para português esse número caiu para 10%, logo... (Não que isso não aconteça sempre que ouço um rap)
Parênteses bônus: (MAS EU ADORO ESSA MÚSICA MESMO ASSIM).

E se Remy passou a ser notada, óbvio que viria o álbum solo. Ele veio, e veio fortíssimo.

Em 2006, ela lançou o There's Something About Remy: Based on a True Story  e é esse álbum o responsável por conter o hino mor da carreira dessa rapper.


ALERTA DE HINO! Eu juro que poderia gravar um vídeo mostrando ao mundo uma compilação das minhas reações quando ouço "Conceited". No que me parece ser uma flauta grave misturada com uma batida extremamente viciante, o segundo single do álbum é contagiante desde que começa e já te bota pra mexer a cabeça a partir dos 00:01. Cantando versos como [AboutPopTraduções] "Sou boa demais pra usar essa roupa da C&A", "Sou boa demais pra usar essa bijoux da 25 de Março" "Não consigo parar de mexer o popozão" [/AboutPopTraduções], essa música é a música que ilustra exatamente tudo o que falei no primeiro parágrafo: Atitude, independência feminina e estilo. Hino, hino, mil vezes hino. Poderia ouvi-la o dia todo e não me cansaria.


O outro single do álbum também é sensacional, de um jeito diferente mas ainda sensacional. "Whuteva" é pesada, intensa, com um instrumental nervoso que me lembra uma mistura de música clássica com sirenes da polícia (Juro que não tô brincando). Acompanhada por uma voz masculina de fundo, Remy cospe que está pouco se fudendo para tudo e para todos. Ao final dessa música você estará fazendo o que o refrão diz: Com as mãos para cima e cantando whatever!


Com a participação do Ne-Yo, "Feels So Good" é a música "amorzinho" do álbum. "Amorzinho" no jeito Bronx de ser, é claro. Eu não gosto muito, Remy sozinha e mostrando seu poder feminino é mil vezes melhor, mas foi o terceiro single do álbum.

O albúm foi muito bem recepcionado pelos críticos, Remy tinha todas as peças no lugar para decolar na carreira até resolver atirar numa moça, foi presa e só saiu da cadeia no ano passado :(

Apesar dos pesares, Remy é poderosa e carrega consigo o legítimo girl power, adoro essa mulher. Aqui no Spotlight eu prefiro mostrar o lado que mais gosto no artista, mas a Remy tem várias mixtapes por aí, e ela é super fiel ao puro rap, quem gostar desse estilo pode procurar :)

Até mais o/



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