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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

CRÍTICA: Todo Dia de David Levithan



Ano: 2013 / Páginas: 280
Idioma: português
Editora: Galera Record      

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Talvez um dos maiores problemas que nós, leitores, vivenciamos com nossas experiências, seja a tal da decepção por esperar mais de um livro. E esse foi o meu caso com “Todo Dia”, do David Levithan. Ok, eu estava a fim de lê-lo há quase dois anos, tinha visto-o numa livraria e automaticamente me encantado com a capa e com o que li nela, mas acabei não o comprando. E o tempo passou, passou e passou, até que só consegui encontrá-lo em edição econômica e não pensei duas vezes, levei na hora.

Não que o livro seja ruim, mas ao longo da leitura eu fui me deparando com várias partes que me incomodaram bastante, e só cheguei ao final quase que por obrigação.

O livro vai nos contar a história de “A”, uma pessoa – ele afirma não ser homem nem mulher, é apenas “alguém”, mas os insistentes artigos masculinos me fizeram levar a leitura tendo em vista um “ele”- que todo dia acorda num corpo diferente.  Essa é uma ideia genial? Sim, o tipo de fórmula para uma história que você olha e pensa: “Como eu nunca pensei nisso antes?”, e funciona? Muito.

“A” vive o inesperado a cada amanhecer, ele se acostumou às mudanças e a não se apegar a nenhuma família/amigo/ser humano, sua vida é incompleta e um tanto vazia até ele acordar no corpo de Justin e se apaixonar por sua namorada, Rhiannon.

Ambos viviam um namoro um tanto abusivo pelo lado dele, e em partes por conveniência, já que não havia muita intimidade e “amor”, no real sentido desse substantivo. Mas por alguma razão desconhecida, “A” se apaixona perdidamente por Rhiannon e eles passam o dia numa praia e vivendo aquela clássica imagem saída de qualquer livro do Nicholas Sparks. PS. Justin nunca faria isso com ela.

E a partir disso, o protagonista põe na cabeça que independente do corpo que acorde, ele precisa ir até atrás da Rhiannon. Ele está loucamente apaixonado e vai fazer de tudo para ter e manter contato com ela, não importa em que corpo acorde, não importa o quanto ele atrapalhe as vidas na qual ele se encontra, não importa a que distância ele esteja, ele, literalmente, a qualquer custo, em qualquer ocasião, precisa ver Rhiannon. E isso me incomodou muito.

Antes que os amantes da obra me taquem pedras, ela é excelente em muitos sentidos. A começar pela diversidade de personagens que David aborda, seria muito fácil o autor nos enfiar goela abaixo um homem branco cis heterossexual de classe média todo santo dia, contudo ele teve a empatia, cuidado e dimensão de nos brindar com toda a diversidade humana. “A” já foi homem e mulher, branco e negro, latino e asiático, cisgênero e transgênero, heterossexual e homossexual, gordo e magro, etcetera e etcetera e etcetera.

 E ele merece todo o aplauso por isso.

O livro também nos faz valorizar as pessoas à nossa volta, porque nele vemos um ser solitário que anseia por ter uma zona de conforto – aqueles mesmos familiares, aqueles mesmos amigos, aquela mesma rotina – tal convívio que nós muitas vezes reclamamos. Além disso, há toda uma questão de amar o ser e o não o que ele aparenta, pois um indivíduo carrega muito mais do que sua aparência física e formação biológica, ele é abrangente demais para se limitar a isso, eu peguei essa mensagem no livro: visar ao interior.

Talvez se ele focasse menos no romance e mais no que eu citei acima, eu o teria adorado, porém chegou uma hora que eu cansei de como o “A” atrapalhava a vida das pessoas que ele “possuía” sem o mínimo respeito e cuidado, tudo isso em nome do “amor”, inclusive o livro chega até querer forçar o Nathan, que foi um dos corpos que “A” habitou e o prejudicou deixando-a largado num carro no meio da estrada, como o vilão da história, e depois disso o próprio “A” ignorou as tentativas de contato do Nathan. Eu li aquilo e... Não, só não.

Para completar, Rhiannon foi gordofóbica com um dos corpos que “A” habitou e ele compactuou com isso dizendo algo do tipo “É, eu realmente não quero que ela me veja desse jeito”. Desse jeito. DESSE. JEITO.


Eu e esse livro tivemos muitos “talvezes”, talvez eu o tenha lido com um olhar muito crítico e menos como um adolescente de dezessete anos, talvez eu esteja numa época em que qualquer romance teen feat. mimimi me dê sono, talvez se eu relê-lo daqui a um tempo minha experiência seja outra, talvez... Porque, por enquanto, “Todo Dia” deixou a desejar.


sábado, 15 de agosto de 2015

REVIEW: Melanie Martinez - Cry Baby



Desde os tempos de The Voice, Melanie Martinez chamou a atenção do público, tanto por seu visual excêntrico, quanto pela sua voz magnífica. O cover de “Toxic”, da Britney Spears, criou muitos fãs para a garota de apenas 17 anos na época. Pois bem, quando terminou o programa em sexto lugar, foi um tremendo choque, já que Melanie tinha potencial para ir mais longe, mas sempre esteve evidente que poderíamos esperar algo grande dela. Esse “algo grande” acaba de chegar com o nome de “Cry Baby”, seu disco de estreia. Veja nossa resenha!

Cry Baby

Eduardo: Abrindo o disco temos sua faixa título, responsável por apresentar esta complexa personagem criada por Melanie de um modo tão genial. Aqui descobrimos que a garota, que mais se assemelha a uma criança mimada, tem um “coração maior que o corpo“ e é muito emotiva, por isso é solitária e perdeu todos os seus amigos. Todos a veem chorar, mas ela não liga para o que pensam ou dizem, se fechando no seu mundo psicodélico detalhado no resto das canções. Nota: 8.0/10

Macio: A música de abertura do álbum talvez seja uma das composições mais pessoais da própria Melanie. “Cry Baby” não tem a ver com conto de fadas, é uma explanação sobre o apelido no qual ela foi rotulada toda a sua vida por ser muito sensível e “usar o coração no lugar do cérebro”, daí o título do álbum, nomeado com o alter ego da artista. Além de a letra ser belíssima, a música é carregada de emoção e algo parecido com desespero, é como se ela cantasse repetitivamente “Eles te chamam de bebê chorão e você não liga” numa tentativa de reafirmar isso para si própria. É uma canção intensa e muito me agrada o carro-chefe do tiroteio que está por vir. Nota: 8.0/10

Dollhouse

Eduardo: A faixa que começou tudo vem logo em seguida. Agora somos apresentados à história de Cry Baby e sua família conturbada. Em um instrumental que mistura as influências urban com reggae e o som de brinquedos infantis já característicos das produções de Melanie, a cantora entoa os versos da canção de uma forma doce e simpática, contrastando com a letra obscura que detalha sua família. O pai trai a mãe e o filho está no mundo das drogas, mas eles precisam parecer a família perfeita. Nota: 8.0/10

Macio: A casa das bonecas e eu temos uma longa história de amor, logo é a minha velha conhecida do álbum. Todo o conceito em torno da provável música mais famosa da Melanie é ousado e foi executado da melhor forma, contar a história de uma família desestabilizada por problemas como alcoolismo e vício em drogas causaria receio em qualquer artista, mas ela aborda o tema de forma genial relacionando-o com uma "casa de bonecas", que teoricamente seria a casa perfeita. A letra da música é direta, se você lê-la verá que não há nenhuma sutileza sobre o assunto e, além de tudo, a música em si, com um instrumental baseado em sons de bonecas de corda, é excelente, foi meu vício por alguns meses no ano passado. PS. Assistam ao clipe que é tão incrível quanto todo o resto. Nota: 8.0/10

Sippy Cup

Eduardo: Ainda mais obscura que a anterior, até por contar com o selo de letra explícita (com palavrões), “Sippy Cup” funciona como uma continuação para “Dollhouse”, principalmente no clipe meio macabro lançado há algumas semanas. Aprofundando ainda mais nos problemas da família, Melanie canta sobre drogas, silicone, anel roubado, traumas e até um assassinato. A faixa consegue ser tão boa – um pouco melhor, na verdade – quanto “Dollhouse” também por seu instrumental excêntrico, de batidas cruas e rápidas. Nota: 9.0/10

Macio: É, meus queridos, a infância da Cry Baby não foi nada fácil. Em "Sippy Cup", continuação da saga iniciada em Dollhouse, a mãe alcoólatra e traída da canção mata o marido, sua amante e envenena a própria filha num “copo de canudinho”. O instrumental usado nela é todo numa vibe aquática (Quase uma Alice Caymmi americana, né non?) e "copos de canudinho" derramando água (ou seria veneno?) fazem parte da sonografia da música. É uma delícia ouvir. E eu estou digitando com os pés e batendo palmas para essa habilidade da Melanie de criar músicas e letras de músicas que, além de estarem sempre interligadas entre si, tratam assuntos "sérios" de forma genial. Apesar de eu achar a letra de Dollhouse um pouco mais forte (mas ambas as letras são maravilhosas), gosto mais de ouvir "Sippy Cup" (Não me mate, "Dollhouse”, você mora no meu coração). PS: Assistam ao clipe que é tão incrível quanto todo o resto². Nota: 9.5/10

Carousel

Eduardo: Saindo dos problemas familiares, conhecemos agora o primeiro amor de Cry Baby na faixa “Carousel”. O instrumental com sons de xilofone e sanfonas dá um toque de fantasia e psicodelia que a faixa precisa. No entanto, como nem tudo são flores, Melanie conta que a sensação de estar apaixonada por tal garoto é como estar presa em um carrossel que gira para sempre (Há um cavalo à sua frente, mas ela nunca consegue alcançá-lo), pois os sentimentos não são correspondidos por ele. Nota: 9.0/10

Macio: A música sobre o primeiro amor da Cry Baby não poderia receber uma metáfora melhor em sua letra: Um cavalinho de parque de diversões. Calma, eu explico. Imagina que você, num carrossel, sentou no cavalo de trás e seu crush mor está no cavalo da frente, logo você nunca poderá alcança-lo porque o carrossel roda num círculo interminável. Gênia. Se você, assim como eu, já teve/tem paixão platônica por alguém, entende. Se não, prepare-se, seu dia chegará. E sobre a música, Melanie criou uma atmosfera bastante obscura que representa muito bem o lado negro de se apaixonar platonicamente. Apoiada por uma sanfona e um xilofone, “Carrossel” beira o misticismo de tão boa que é. PS: Assistam ao clipe que é tão incrível quanto todo o resto³. Nota: 8.5/10

Alphabet Boy

Eduardo: A canção mais genial e maravilhosa do disco é justamente a break up song. Há muitos pontos para se elogiar “Alphabet Boy”, o primeiro deles é o ritmo da canção. Sonoramente, a canção é construída com um contraste interessante, do lado fofo temos os sons de brinquedo e os “A-B-B-Buah”, enquanto que para compensar, o instrumental de hip-hop e a letra provocante compõem a parte mais obscura. O segundo ponto a ressaltar é que Cry Baby amadureceu, jogando na cara do ex-namoradinho que é mais inteligente do que ele. O terceiro e mais genial de todos é a letra. Para mostrar suas habilidades sobre-humanas com composições líricas, Melanie usa um método maravilhoso: Aliteração. Não é algo que chama muito atenção, mas quando se percebe é de ficar maravilhado. Onde esse efeito se encontra? Durante quase toda a atenção. É possível perceber que nos primeiros versos das estrofes, a maioria das palavras começa com a letra A (“You're always aiming paper airplanes at me when you're around”), nos segundos a letra em destaque é a B (“You build me up like building blocks just so you can bring me down”), nos terceiros é C (“You can crush my candy cane but you'll never catch me cry”) e nos quartos é a letra D (“If you dangle that diploma and I dead you don't be surprised”). Melanie é um gênio e “Alphabet Boy” é sua a melhor canção até agora! Nota: 10/10

Macio: Sabe aquele seu namorado/ficante que se acha mais inteligente que você? Escreve a letra de “Alphabet Boy” numa cartinha e manda pra ele junto com um “Está tudo acabado entre nós”. Escrevendo uma aliteração com o ABCD do alfabeto (Olha a criatividade da moça), Melanie criou uma letra maravilhosa destinada ao namorado que se achava a última bolacha do pacote. “Alphabet Boy” prova que você não precisa de um diploma para fazer lindas composições, meu caro! Nota: 8.0/10

Soap

Eduardo: É de se esperar que a música depois da melhor do álbum seja ofuscada, não é mesmo? Provavelmente isso realmente aconteceria, se esta canção não fosse “Soap”. Não tão genial liricamente, mas ainda assim com uma das letras mais incríveis do disco, Cry Baby vem falar sobre seu medo e a insegurança de se declarar para um garoto, usando metáforas sobre um banho. O que mais chama a atenção em “Soap” e a eleva rapidamente ao hall das melhores do álbum é o instrumental. A canção se inicia obscura e densa, como algo da Lorde, mas depois do refrão somos pegos de surpresa com um drop de trap music e sons de gotas d’água que o Diplo faria. É uma experiência para lá de positiva, uma canção única e surpreendente. Nota: 10/10

Macio: Após sambar na cara do garoto alfabeto, Cry Baby está arrependida e tem vontade de lavar a boca com sabão por ter falado demais. “Soap” é uma das mais deliciosas do álbum pelos seguintes motivos: Batida trap com gotas d’águas. Repetindo: Batida trap com gotas d’água. Sim, a genial Melanie transformou o mero som de gotas d’agua caindo numa batida contagiante que tem tudo a ver com a música. Você toma um susto na primeira vez, curte na segunda e da terceira em diante está completamente viciado. Nota: 9.0/10

Training Wheels

Eduardo: “Training Wheels” é a primeira balada do disco e também a primeira música de amor. Mesmo que o relacionamento pareça não ser perfeito, o que dá pra perceber em versos como “I love everything you do, when you call me fucking dumb for the stupid shit i do”, é o mais próximo do amor que a garota pode chegar, já que as coisas começam a desandar a partir daqui. Nota: 7.0/10

Macio: Parece que eles voltaram a namorar, e se você achava que Melanie/Cry Baby só podia elaborar músicas obscuras, está muito enganado. Aqui, Cry Baby está apaixonada, vivendo intensamente cada segundo desse novo sentimento e isso fica claro na melodia suave, doce, de deixar os olhos brilhando. Além de claro, a voz da Melanie estar mais amorzinho do que nunca nessa música. É a única de romance de todo o álbum e para ser sincero, “Training Wheels” desempenha um papel tão bom que nem precisaria mais do que isso. Nota: 9.5/10

Pity Party

Eduardo: “Pity Party” está localizada no meio do álbum, contando com as faixas da edição deluxe, e é o estopim para Cry Baby se tornar louca. Ela resolveu dar uma festa para comemorar seu aniversário, mas acabou sendo um desastre e ninguém apareceu. Como já era de esperar, a garota ficou histérica e arrasada. O instrumental de hip-hop continua presente, desta vez com um refrão que pega emprestado um sample da faixa “It’s My Party”, de Lesley Gore, também já sampleada por Icona Pop em “My Party”. Já tenho o tema da próxima festa de aniversário! Nota: 9.0/10

Macio: Está tudo indo muito bem entre eles, nada melhor que dar uma festinha para socializar com o namorado e seus amigos, não é? Pena que ninguém aparece. Risos. Cry Baby e toda criança que teve sua festa flopada têm seus corações quebrados mais uma vez, a letra dessa música é de dar dó, assim como o clipe, e é graças a ela que Cry Baby assume a loucura de uma vez por todas. O que não me agrada tanto em “Pity Party” é que a sonoridade do refrão (bastante pegajoso, diga-se de passagem) parece algo que nós poderíamos ouvir no álbum de alguma diva teen do pop, por isso não me conectei tanto com essa música e pra mim ela é a “menos melhor” do álbum (Porque todas carregam o adjetivo “melhor” no sangue, claro). Nota 7.5/10

Tag, You're It

Eduardo: Partindo para algo mais fantasioso, Cry Baby agora conta que foi sequestrada por um “lobo”, com direito até a falas do próprio sequestrador, com uma distorção na voz de Melanie. Apesar do tema obscuro da canção, “Tag You’re It” é uma das mais pop do álbum, com um refrão incrível que não deve sair da cabeça do ouvinte tão cedo. Nota: 8.0/10

Macio: Cry Baby ficou louca e começou a imaginar historinhas de contos de fadas, aqui ela é raptada por um lobo (Metáfora para algum namorado? Ou o lobo seria o próprio “amor”?) e é cantada num contraste de voz normal e de uma voz com efeito grave representando o lobo. Estava tudo bem até eu descobrir que a música fala sobre pedofilia, o lobo é o pedófilo e Cry Baby é a criança. Tudo isso baseado no conto infantil da chapeuzinho vermelho, adaptado na mente genial da Melanie. E a letra da música combina perfeitamente com pedofilia mesmo. Um minuto de silêncio para a genialidade dessa garota. *silêncio*. E o que deixa a música ainda mais perfeita é a forma desesperada na qual Melanie a canta perto do final, enquanto é sustentada por uma sobreposição de vozes. Sem falar no começo dos versos “Can anybody hear me?” e os “Eenie meenie miny mo” que me causam orgasmos auditivos, só isso tenho isso a dizer. Queria brincar de Eenie meenie miny mo com a Melanie no recreio. Nota: 10/10

Milk And Cookies

Eduardo: Seguindo com a história fantasiosa do lobo, Melanie finalmente o mata com biscoitos envenenados. Assim como a faixa anterior, “Milk And Cookies” traz um clima bem entorpecente e por vezes “mágico”, como um filme de fantasia e terror. Para reforçar essa ideia docemente macabra, a faixa possui versos que servem como uma referência à famosa música de Freddy Krueger e um pós-refrão viciante. Nota: 9.0/10

Macio: Se chapeuzinho vermelho é burra o suficiente para se deixar enganar pelo lobo, Cry Baby é esperta e o envenena com leite e biscoitos. Como um fã de filmes não foi difícil notar a cantiga de “A Hora do Pesadelo” desde os primeiros versos da música. Melanie encarna Freddy Krueger e vai pegar o lobo enquanto conta de 1 a 12. Mais uma música que eu amo e aguardo um clipe maravilhoso. “Milk and Cookies” acaba e eu só consigo cantarolar “Lará Lalará Larará” e repeti-la em seguida. Rest In Peace, pedófilo. Nota: 9.0/10

Pacify Her

Eduardo: Começando a deixar bem evidentes os traços da sua psicopatia, “Pacify Her” é uma das canções interessantes e maravilhosas. Cry Baby está envolvida com um homem comprometido e se mostra obsessiva ao pedir que ele fique com ela largando sua mulher, que, inclusive, sabe da traição e está “dando nos nervos” da Baby. O refrão poderoso é um dos destaques aqui, além do instrumental de R&B e trap que dá o toque final no que é um dos pontos altos do “Cry Baby”. Nota: 10/10

Macio: Cry Baby, louca desde “Pity Party”, agora vira uma destruidora de lares. Em “Pacify Her” ela chega ao ápice da loucura, está possessiva, está violenta e decidida a conseguir o que quer, no caso, o boy (rs). Eu tenho uma interpretação muito pessoal dela, Melanie disse que é a Cry Baby acabando com relacionamentos mesmo, mas por que não imaginá-la pedindo calma a si mesma? Essa canção e eu temos um relacionamento muito conturbado e intenso, fala muito sobre mim e... “Não sei o que falar, só sentir” sobre esse hino da Harpa Cristã. Nota: 10/10

Mrs. Potato Head

Eduardo: Mais R&B do que a faixa anterior, “Mrs. Potato Head” traz uma Cry Baby mais controlada. Aqui ela não se sente bem com sua aparência e questiona se um novo rosto a faria se sentir melhor. “Por que está fazendo isso se você é bonita sem?” é a frase, dita pela própria Melanie, em uma entrevista, que pode resumir a síntese da canção. Nota: 7.0/10

Macio: Chegamos ao que eu acho uma das letras mais brilhantes da Melanie. Aqui, Cry Baby questiona a necessidade das pessoas em mudarem seus rostos fazendo cirurgias plásticas comparando-as com o Senhor Cabeça de Batata (Aquele de Toy Story mesmo). A letra é uma obra de arte em si e nos faz questionar a sociedade que tanto nos cobra aparência e acaba esquecendo o nosso interior [Momento de reflexão]. A música é uma das mais suaves do álbum e não deixa de ser ótima, mas não se destaca tanto quanto a letra. Nota: 8.0/10

Mad Hatter

Eduardo: Com chave de ouro, o disco se encerra com a frenética “Mad Hatter”. Aqui, Cry Baby vem para confirmar sua loucura e dizer para todo mundo que sim, ela é totalmente insana. Essa insanidade toda está presente não só nos versos que ela entoa nervosamente, mas também no instrumental hip-hop de batidas rápidas e pesadas. É a favorita da maioria dos fãs e minha aposta como próximo single. Nota: 9.5/10

Macio: Aqui a Cry Baby mostra seu lado rapper-dark-psicodelica para fechar o álbum com chave de ouro, Mad Hatter é magnífica em vários sentidos (Qual música desse álbum não é?), desde a letra que é praticamente um "Born This Way" para os emos e góticos. Exaltando a loucura que todos nós carregamos dentro de nós em versos cantados velozmente, "Mad Hatter" é uma música tão incrível que tudo o que eu peço é um clipe dela com Melanie num hospital psiquiátrico vestida com uma camisa de força fiel ao estilo dela (provavelmente seria colorida e cheia de lacinhos) e cuspindo "Você pode ser Alice e eu serei o chapeleiro maluco, todas as melhores pessoas são loucas" em nossos ouvidos enquanto esbanja um sorriso maléfico. (Sempre achei o chapeleiro maluco um personagem anos-luz mais interessante que a Alice MUAHAHAHAHA). Nota: 10/10

Resumo geral: As expectativas foram superadas, com o “Cry Baby”, Melanie se mostrou mais do que uma jovem cantora com uma bela voz no mercado, ela se mostrou um gênio! A mistura do estilo urban nos instrumentais de hip-hop com o visual e as influências do mundo infantil dão um contraste muito interessante à obra, que não tem absolutamente nenhum deslize. O conceito do álbum é, com certeza, o maior destaque. Conduzindo a obra majestosamente, Melanie cria uma personagem e desenvolve sua história macabra ao longo da tracklist, com letras (Escritas pela própria) que passeiam pela linha tênue entre doçura e obscuridade.

Não resta nenhuma dúvida, “Cry Baby” é o melhor disco do ano até agora, e será difícil superar toda a sua genialidade.

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Corre que saiu o clipe de "High By The Beach", da Lana Del Rey!



Na segunda (10), Lana lançou oficialmente "High By The Bach", o single do seu quarto álbum de estúdio, a música que tem influências de hip-hop e tri-pop e é cantada quase que num susurro com versos elaborados numa aliteração deliciosa no refrão, caiu no agrado dos fãs e da crítica, e todos nós ficamos ansiosos para o clipe, já que na tradução da música, basicamente, Lana fala que só quer estar chapada na praia.

E ele acabou de sair do forno, confira:



Lançado hoje (13),  com aquela típica fotografia dos clipes da Lana que nos remete àqueles clássicos antigos do cinema, ela está numa casa de praia muito fina até que um paparazzo chega num helicóptero (sim, isso mesmo!) e ela simplesmente resolve detoná-lo com um tiro de alguma arma  que eu obviamente não sei o nome. Sim, ela realmente dá um tiro no helicóptero, que cai em destroços logo depois <3. 1 minuto de silêncio para o girl power feat. samba aqui presente.

AI, COMO EU AMO ESSA MULHER.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

CRÍTICA: Homem-Formiga (2015)



“Homem-formiga” foi uma obra arriscada desde o princípio. Contar a história de um super-herói desconhecido não tão conhecido pelo público geral é uma bela de uma aposta, mas o filme de Peyton Reed é um ótimo programa e agrada em diversos aspectos.

A começar pela história, já que por aqui o lado emocional dos personagens mostra muito mais a cara, eles precisariam cativar bastante, e cativam. O protagonista, Scott Lang, é um recém-saído da prisão (mas extremamente inteligente, vale lembrar) e frustrado por não ter o contato desejado com sua filha (Cassandra “Cassie” Lang). Paul Rudd e Abby Ryder acertam em cheio nos seus papéis, o primeiro encarna o “bandido” que só assalta casas e rouba coisas porque está desesperado, Paul realmente passa esse lado emocional relacionado à filha todo o filme e logo cativa o telespectador. Já a segunda é a fofura personificada numa criança de sete anos, e diferente de outros rostinhos bonitos, ela é cheia de personalidade e arranca boas risadas do público.

No decorrer da história, Scott é chamado para assaltar a casa do Dr. Hank Pym (Michael Douglas), o desenvolvedor de uma fórmula química que basicamente te deixa do tamanho de uma formiga. A partir disso ele é recrutado pelo doutor e sua filha prodígio Hope (Evangeline Lilly) para combater Darren Cross (Corey Stoll), um moço que quer usar a fórmula do doutor para o mal. PS. Esse “vilão” aí é bem desinteressante, viu?

O destaque do filme, além da excelente conexão pai e filha de Paul e Abby, são os efeitos especiais. Infelizmente eu não assisti em 3D, e provavelmente deve ser uma experiência ainda mais grandiosa, mas mesmo em 2D, as cenas em que o homem-formiga se encolhe, todo o ambiente ao seu redor se adequa de maneira tão realista que impressiona e traz ao filme uma veracidade deslumbrante.


Vale citar também o constante humor presente na ação da Marvel. Seja com diálogos cômicos, com cenas de luta que acabam se tornando cômicas por estarem numa dimensão minúscula (no tamanho de uma formiga, entendeu? rs), ou com outras cenas em que o carismático Luis (Michael Penã) protagoniza tiradas ingênuas e divertidas. Diferente dos outros da Marvel que são muito mais “pesados”, esse é o tipo de filme que crianças poderiam assistir e sonhar em ser o super-herói. 

“Homem-Formiga” consegue equilibrar doses de humor e ação, tornando-se um filme um tanto “leve”, mas ainda assim recheado de aventura e belíssimos efeitos especiais. Ótima pedida para o fim de semana, acredite. 


CRÍTICA: O Substituto de David Nicholls


Ano: 2013 / Páginas: 320
Idioma: português
Editora: Intrínseca

Hello, hello, hello! Já faz alguns meses que nenhum post literário (book haul, crítica ou whatever) aparece por aqui, e há uma razão para isso: Eu não estava lendo absolutamente nada. Sim, meus caros, e eu não sei o porquê. Talvez eu tenha ficado uns bons 4 meses sem tocar num livro e isso foi um desperdício, logo me dei conta disso, acordei para a vida e voltei para “O Substituto” do David Nicholls, minha última leitura antes da “hibernação”.

Bom, o livro conta a história de Stephen C. McQueen, um fracassado ator que faz papel de figurante em todos os aspectos da sua vida. Separado da ex-mulher e, literalmente, “substituto” do famoso galã Josh Harper numa peça de teatro, Stephen é um homem cheio de sonhos, mas que não conseguiu realizar quase nada no alto dos seus 32 anos.

Se de um lado temos um personagem que se afoga em mágoas, bebedeira e lamentações, de outro temos o seu completo inverso. Josh é a receita de sucesso, eleito o 12° homem mais sexy do mundo, ele é narcisista, rico e tem todas as mulheres que deseja. Ah, na verdade, todas as mulheres o desejam. O restante do elenco dessa trama literário é formado por Sophie, filha do Stephen, uma garotinha esperta de 7 anos que não vê o pai da melhor forma. Nora, esposa de Josh, uma mulher um tanto infeliz com o casamento e Alison, ex-mulher de Stephen que nutre um misto de afeição, compaixão e pena por ele.

Já deu para perceber que Stephen não é a pessoa mais amada do mundo, não é mesmo? Essa vibe “Todo mundo odeia o Stephen” funciona em despertar compaixão no leitor desde o princípio do livro, e tal compaixão alcança seu auge quando Stephen é convidado por Josh para uma “festinha particular”, mas só chegando lá ele descobre que foi convidado para ser um dos garçons. E é nesse ápice de humilhação que Stephen conhece Nora, rouba um dos prêmios de Josh e toda a trama passa a se desenrolar.

Para mim, um dos maiores atrativos nesse livro foram as mini aulas de cinema presentes nele, várias e várias citações aos clássicos do cinema - filmes e atores - permeiam a história em conjunto com a narração envolvente já típica do David. Isso é um ponto fortíssimo no livro, a capacidade de equilibrar humor, o drama diário da vida do personagem principal e as injeções da sétima arte ao longo da narrativa, cinéfilos de plantão vão adorá-lo.

Se ao longo do livro temos personagens interessantes e fieis à realidade, uma narrativa bacana, inteligente e bem construída, o desfecho decepciona completamente. Não vou dar spoiler, pois sou a pessoa mais “antispoiler” que você conhecerá na sua vida, mas, no mínimo, as últimas páginas de “O Substituto” brocham completamente o leitor. Motivos: O livro estava caminhando para um clímax que seria, para resumir, genial, e então David resolve quebrar o momento e mudar o rumo do livro para um final totalmente previsível e “viveram felizes para sempre”. Não que esse final ofusque as qualidades do restante da obra, mas ele doeu, e doeu muito.

Decepções à parte, eu recomendo a leitura. “O Substituto” é um livro inteligente, mostra as decepções da realidade humana de forma sutil contrastada com doses de humor e foi exatamente por isso que eu notei personagens tão... vívidos. Poderíamos facilmente encontrar um Stephen nos teatros do mundo afora.




quarta-feira, 5 de agosto de 2015

REVIEW: The Voice Australia S04 EP06



Mais um episódio do meu reality show musical favorito! Chegamos ao sexto episódio e as audições às cegas prometem nessa reta final. Muitos candidatos e poucos espaços vagos nos times dos técnicos, ou seja, prevejo chorar muito com a desaprovação de alguns talentos excelentes como no episódio passado.

Então que rufem os tambores - *insira aqui a sonografia de um tambor* e vamos lá!

Joe Moore, 24 - I See Fire (Ed Sheeran) #TeamMadden


Começamos o programa bem, não é mesmo?

Curtam o moço.

AHUAHUAHUAHUA Olha no que dá a forçação de barra da edição: Constragimento Familiar <3


Além dele tocar MUITO bem, ele canta MUITO BEM. E eu acho "I see fire" dificílima de ser interpretada. Excelente forma de começar o programa já que eu tava numa depressão pós episódio passado. 4 cadeiras rodadas fácil e os Madden são escolhidos porque Jessie J faz o inesperado:

Apesar de ter se apaixonado pelo rapaz tal qual o gif nos mostra...

Revolucionando o conceito de se jogar embaixo do ônibus e levar todos ao seu redor junto

Mas é óbvio que isso vai dar uma troca de shades deliciosíssima, né? Alerta de barraco à vista!


*BOOM* nesse close na fuça da Deltinha <3 HAHAHA Essa edição tá muito maravilhosa!

#PrevisõesDoPaiMacio: Live Shows fácil. Talvez o melhor guitar boy do programa até agora.

Karim & Jasmin, 20 e 20 - A Whole New World (Aladdin)


AAAHAHHAHAHAHA Ela disse na entrevista que a chamavam de Princesa Jasmin na infância e foi pro programa cantar a música do Aladdin AHAHAHAHA Aonde esse mundo vai parar, meu Deus? Sobre a apresentação: Foi fofinho e tudo mais, mas a vozes deles não combinam, sorry not sorry. 

BÔNUS: 

Depois reclamam que não passaram, não é mesmo? 

Kayzee, 19 e 19 - Titanium (David Guetta Feat. Sia)

EXTRA! EXTRA! Duas estudantes de humanas tentam carreira no The Voice!


Achei o duo belíssimo, a versão acústica ficou muito boa nas vozes delas, que, aliás, super combinam. Uma pena ninguém ter virado. Já podem voltar a vender sua arte na praia.

BÔNUS:


Delta se vingando lindamente da Jessie. Porque rancor é o sentimento mais justificável dos nossos corações.

Geoff Jones, 42 - Rebell Yell (Billy Idol)


Gostei e gostei muito, mas como qualquer cantor de rock é chutado por puro "gosto pessoal" dos jurados, ele não passou.

Fem Belling, 36 - Bye Bye Blackbird (Gene Austin) #TeamJessie

 


Antes de tudo, eu só queria dizer que ainda me choco com o senso de beleza e estética desses australianos. Como mostra a imagem, essa linda acima seria o resultado de um cruzamento da minha, da sua e da nossa rainha Velma Dinkley do "Scooby-Doo" com o queridíssimo Wally do "Onde está Wally?".

Sobre a performance dela, foi muito bacana, cheia de vida e personalidade - personalidade essa que já foi provada pelo excêntrico look da linda. O mais legal de toda a performance foi essa nota altíssima no final, seguida pela MELHOR.REAÇÃO.EVER:

A CARA DELA QUANDO OS JURADOS VIRAM HAHAHA

#PrevisõesDoPaiMacio: Ela escolheu o time da Jessie, que por sinal já está fortíssimo, logo... Mas eu adoraria vê-la trazer mais Jazz para o programa :(

Naomi Price, 31 - Rolling In The Deep (Adele) #TeamRicky


Qual seu preço, moça? Opa! Adorei essa linda, ela disse que faz uns shows baseados na vida da Adele e é namorada do moço que foi o segundo colocado na segunda edição do programa pelo time do Ricky! Ou seja, apesar dos Madden também terem virado, estava claro que ela escolheria o Ricky como técnico.

E o diálogo pós performance foi super bacana também. Ricky perguntou se ela e o who que foi vice na segunda edição já estavam casados e ela respondeu o seguinte: "Nós decidimos que não vamos nos casar até que todos na Austrália tenham o direito de casar com quem amam". Palmas e mais palmas. Logo após isso Jessie pergunta por que Naomi escolheu cantar "Rolling In The Deep" e diz que ela (Jessie) e Adele viviam cantando juntas quando tinham dezesseis anos e estudavam na mesma escola. Risos. Ai, ai, esse mainstream <3

#PrevisõesDoPaiMacio: Ela tem cara de quem passa das batalhas, mas acho que não vai mais longe do que isso.

Ethan Conway, 18 - Unaware (Allen Stone) #TeamJessie


Uau! Amei os vibratos e os falsetes dele! Uau, uau, uau! Delta e Jessie viraram, o que obviamente nos rendeu uma discussão excelente, mas no final a escolhida foi a Jessie.

E quando a Jessie conseguiu ganhá-lo... "amiga, pare".

AHUAHUAHUAHAUHAUHUAHUA "Para que tá feio, miga"

#PrevisõesDoPaiMacio: Ele tem cara de quem passa das batalhas, mas acho que não vai mais longe do que isso.²

Nina Baumer, 17 - Something's Gotta Hold On Me (Etta James) #TeamDelta



Effy, é você? Que linda, linda! Ela tem a minha idade e uma voz super madura, curti muito a voz dela! Mas essa música é bem... complicada? Concordo com Benji e Jessie, ela devia ter cantado algo que a favorecesse mais... De qualquer forma, Delta e os Madden viraram e Delta foi escolhida.

PS. A discussão desses jurados foi extremamente confusa, se eu fosse a Nina eu tinha pego meu banquinho e saído de fininho porque a cada minuto alguém dava uma opinião e a coitada estava com uma mega interrogação na testa.

#PrevisõesDoPaiMacio: Deve rodar nas batalhas.

Acabou-se o que era doce! O episódio de hoje foi maravilhoso, com muito barraco e confusão, meu preferido até agora! Será que a saga Delta Vs Jessie continuará? Não perca no próximo recap do The Voice AU season 4! [Merchan off]

Baaaaaai!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

REVIEW: The Voice Australia S04 EP 05



Chegamos ao quinto dia de audições às cegas! Muitas vozes para serem avaliadas, muitos botões para serem pressionados (talvez nem tanto) e muita música para ser ouvida! Sem mais delongas, let's go!

Stewart Winchester , 24 - Lay Me Down (Sam Smith) #TeamJessie


Supernatural, hein? Ele virou as quatro cadeiras e eu fiquei tipo "Sério?". Não gostei nem um pouco, não foi o tipo de performance que eu veria de novo. Inclusive o diálogo pós-performance com direitinho a uma mini briguinha Delta X Benji foi muito mais atraente que a apresentação desse moço. Pois é, tirando o fato dele ter o sobrenome do Dean, nada nele me chamou atenção.

 "senhor, dai-me paciência".
"mim segura que eu vou dá na cara do benji"

E no final, para minha surpresa e para marcar o segundo momento "Sério?' do dia, ele escolheu a Jessie como técnica.

#PreviõesDoPaiMacio: Tomara que rode nas batalhas. (jogo praga mesmo)

Mys T, 22 - Lips Are Movin (Meghan Trainor)



Aí ninguém vira pra essa maravilhosa! Que ótimo! Por essa e as outras que às vezes eu cogito seriamente em largar minha vida The Voiciana! E chega de exclamações! Mys T - o que obviamente é o alter ego da gata porque ela é maravilhosa demais para por a cara no sol - arrasou, apesar de desafinar seriamente em algumas partes. Ela desceu do palco, animou a plateia, remexeu o quadril e mesmo assim não foi o suficiente para passar, gerando uma tristeza familiar coletiva :(

Aí sua família gasta todo o dinheiro do bolsa família para confeccionar camisas com o seu nome para te apoiar no programa e você não é aprovada :)

Sam Rabbone, 37 - All of Me (John Legend)


COMO NINGUÉM VIROU? É SÉRIO ISSO? Ele foi excelente! Adorei as mudanças vocais que ele fez ao final de alguns versos da música, ficou original, mostrou personalidade e a emoção da música estava lá! Eu não acredito que ele não passou. Literalmente, sou a Xtina nesse momento:

Eu fiz exatamente isso aqui em casa.

Sarah Valentine, 22 - Summertime Sadness (Lana Del Rey) #TeamMadden


Ai, Sarah veio enviada da Terra dos Gods & Monsters para acalmar um pouco meu coração após tantas decepções <3 Adorei, a voz dele tem um quê meio grave e ela prolongou algumas notas de partes da música, adorei de novo. Teve uns errinhos básicos, mas numa música da Lana isso é bom. Ela escolheu os Madden. 

#PrevisõesDoPaiMacio: Acho que é eliminada nas batalhas. 

Blake Galera-Holiss, 27 - My Heart Will Go On (Celine Dion)


Muito paz, amor e arte na praia com esse candidato. Ele cantou o clássico do Titanic - "My Heart Will Go On - que é, provavelmente a música que eu mais odeio no mundo. Odeio o filme, odeio a música, odeio tudo. Mas enfim, eu gostei muito desse rapaz, a presença de palco dele foi ótima e como Jessie disse "Cute!", gostei muito mesmo, o problema é que essa música é cheia de notas altíssimas e a probabilidade de alguém que a cante soar como um karaokê de fim de festa é quase 100%. Infelizmente ninguém virou. 

Claro que teríamos esse momento, não é mesmo?

O legal daqui foi a discussão entre os técnicos. Frases como "Foi uma péssima escolha musical", "Eu achei bacana, ele foi original", "Eu achei legal exatamente por ser uma "música de karaokê" dançarem na bancada dos jurados e o nosso querido hippie teve que ficar lá, aomilhado, esperando-os terminarem a discussão. Ninguém merece.

Lizé Heerman, 27 - My Baby Just Cares For Me (Nina Simone) #TeamMadden



Linda! Adorei a vibe jazz, além da voz dela ser bastante madura, ótima apresentação. Ricky e os Madden gostaram tanto quanto eu e no final os irmãos foram escolhidos. E Jessie como sempre deu aquelas alfinetadinhas que ela ama, né? :)

"A escolha da música e a forma como você a cantou foi muito óbvia" PEI.

#PrevisõesDoPaiMacio: Será eliminada nas batalhas.

Nathan Hawes, 17 - Hold On We're Going Home (Drake Feat. Majid Jordan) #TeamMadden



Uau! Ele pegou uma música totalmente hip hop e fez uma versão acústica belíssima com direito a violão e tudo! Excelente! A voz dele é super doce e é do tipo você poderia ouvi-la o dia inteiro e não cansar! E ele só tem 17 anos! E eu estou usando muitas exclamações hoje!

Todos os quatro técnicos viraram e ele foi inteligentíssimo em ir com os Madden.

#PrevisõesDoPaiMacio: Ele tem tudo para ir muito longe, mas se pararmos para pensar, essa temporada está cheia do clássico combo The Voiciano: Menino bonitinho + violão, então talvez esse rapaz não tenha o destaque o merece.

Grace Pitts, 17 - Jolene (Dolly Parton) #TeamDelta



Não consegui não notar, desculpa.

Amiguinha do moço acima, Grace tem um timbre belíssimo. Cantou sentada uma música bem famosinha com versos do tipo "Jolene, I'm begging of you, please don't take my man" HAHAHAHAHA Adorei a letra. E ela foi ótima mesmo, como disse Benji "Uma versão feminina do Nathan". Graças a Deus ela escolheu a Delta. 

Bônus: Já imaginou se ela escolhesse os Madden e eles a pareassem com o Nathan nas batalhas? Já imagino o chororô.

#PrevisõesDoPaiMacio: Vejo-a indo longe, acho que passa das batalhas.

E esse foi o episódio de hoje, muitas exclamações e muito Macio jogando praga para os candidatos não passarem das batalhas, amanhã tem mais! Fiquem com Deus, lindos <3


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