sexta-feira, 17 de julho de 2015

#SpotlightDaSemana: Elliphant!




Mais uma quinta, mais um Spotlight... Não, pera.

Pois é, hoje não é quinta e eu sei disso, mas isso não nos impede de apresentar mais um artista desconhecido em nossa sessão semanal do Spotlight, certo? Então pega a pipoca e vem conferir a novidade de hoje!

A essa altura do campeonato, já está mais do que provado que a Suécia é um dos países mais agraciados com artistas talentosos, Robyn, Tove Lo, Icona Pop, Avicii, Lykke Li, Marlene, Zara Larsson, Max Martin e muitos outros músicos famosos já provam isso de forma satisfatória. Pois bem, nosso destaque de hoje, como já deu pra perceber, vem desta terra mágica, e é bem provável que você o conheça, já que a cantora desta sexta já tem um sucesso considerável no meio musical. Estou falando da maravilhosa Elliphant, que vai atualizar suas definições de badass v1d4l0k4 (Quem é Miley Cyrus na fila do pão?).

Ellinor Olovsdotter é dona de um estilo único, que mistura vários ritmos e sons de todos os lugares, mas com um pé sempre no hip-hop. Pode ser facilmente comparada a artistas como M.I.A. e Santigold, por exemplo, mas o que lhe torna única é seu jeito de cantar, com um sotaque singular, cativante e muito fofo. É o tipo de pessoa com quem todos nós adoraríamos andar no recreio.

A sueca começou sua carreira com a maravilhosa “Tekkno Scene”, que fez um sucesso considerável para um single de estreia (Esteve presente na trilha sonora do jogo FIFA 13) e foi a primeira responsável pelas comparações com a dona de “Bad Girls”. Em questão de sonoridade, “Tekkno Scene” é bem parecida mesmo com o estilo de M.I.A., trazendo um rap em cima de batidas de moombahton, além de um refrão frenético.


Pois bem, a faixa esteve presente no brilhante EP de estreia de Elliphant, que leva o mesmo nome da artista, no qual estiveram presentes cinco canções, todas com estilos e batidas diferentes entre si, mas unidas pelo estilo único e despojado da cantora.


Dentre todas as cinco, a que mais obteve fama foi o single “Down On Life”, elogiado até Katy Perry. Largando um pouco as influências do hip-hop, aqui Elliphant traz um instrumental pop com um pouco de reggae e um refrão pegajoso com vocais melódicos, algo totalmente diferente do primeiro single. Outra que também conseguiu um grande destaque foi “Ciant Hear It”, faixa pela qual eu conheci e me apaixonei por Ellie, que fugindo do estilo das outras duas, apresenta um hip-hop puro e cheio de estilo.


A faixa mais fraca do EP é com certeza a esquisita “In The Jungle”, com vocais abafados e um gostoso break de música eletrônica, mas a maior surpresa (Pelo menos para os brasileiros) definitivamente foi o hino “Make It Juicy”, que traz um instrumental de funk carioca (!). Pois é, não são apenas leves influências, o instrumental é puramente feito do nosso funk, misturado, é claro, aos versos de rap de Elliphant. Podemos falar o que quiser do funk carioca, com suas letras depravadas ao extremo (na maioria dos casos), mas não podemos negar que é um dos ritmos mais gostosos de se dançar. “Make It Juicy” é a prova disso.


Não assista comendo...

Depois do maravilhoso EP de estreia, Ellie conseguiu sinal verde para um álbum completo, e daí surgiu “A Good Idea”, que trazia singles incríveis como a energética “Music Is Life”, com um instrumental hip-hop cheio de influências noventistas e guitarras deliciosas, além de um refrão melódico intercalando com versos rápidos de rap, e a mid-tempo “Could It Be”, com um clima entorpecente e relaxante.



Outros destaques do álbum ficam por conta de “Shoot Me Down” e seu instrumental trap com versos melódicos e clima meio onírico e obscuro, “Toilet Line Romance”, que traz de volta o estilo despojado e fodão de Elliphant junto a um instrumental mais rápido, “Run Far”, com instrumental rápido e rimas ágeis, lembrando Black Eyed Peas nos tempos de ouro (Esta faixa, inclusive, é um dos pontos mais altos do disco ao lado de “Bitch Out” e “Music Is Life”), a agressiva e esquizofrênica “Boom Your Head”, com versos de rap quase gritados loucamente, e a já citada “Bitch Out”, com um instrumental eletrônico viciante cheio de sintetizadores esquisitos e um refrão incrível (Às vezes o indivíduo tá louco na droga para produzir algo como esta faixa).



Depois do álbum, vieram mais dois EPs, “Look Like You Love It” e “One More”, ambos em 2014.

O primeiro trouxe uma forte influência do trap e canções maravilhosas, com destaque para três. O primeiro destaque é “All Or Nothing”, com um instrumental de trap, tambores africanos e “pops” de bolhas estourando, uma mistura que só podia vir da mente de Diplo. O segundo dos destaques fica por conta do lead-single do material, a grandiosa “Revolusion”, que começa nos apresentando uma atmosfera densa de sintetizadores pesados e versos quase gritados, culminando em um twerkante drop de trap music.


Agora sim o maior destaque do material! Com produção de Skrillex, “Only Getting Younger” pode ser considerado como um dos maiores acertos da carreira de Elliphant. Com uma melodia viciante, uma letra libertadora toda trabalhada no carpe diem, versos poderosos e um break pra lá frenético, a canção rapidamente se tornou uma das favoritas dos fãs e logo foi lançada como single. Hino é hino, né mores?


O segundo EP foi lançado um pouco depois e trazia uma parceria com MØ (!) como primeiro single. “One More”, que também dá nome ao trabalho, é um mid-tempo melódico com aceleradas batidas urban. Ellinor e Karen fazem uma ótima dupla e a química das duas é impressionante, então estamos rezando por mais uma parceria entre essas rainhas desde já.


Eu nunca pensei que isso poderia acontecer, mas não, a parceria com a MØ não é o maior destaque do EP, deixando este posto para a sensacional “Save The Grey”, com batidas de trap e versos de rap às vezes melódicos, às vezes cuspidos. Para completar o pacote, temos um refrão épico.


Agora em 2015, Elliphant trabalha em seu segundo álbum de estúdio, sucessor do “A Good Idea”, chamado de “Living Life Golden”, que trouxe como primeiro single algo que dificilmente imaginaríamos na voz de Ellie, uma power ballad. O resultado foi surpreendente e “Love Me Badder”, a tal balada, já é uma das minhas favoritas da carreira dela. O segundo single, e última música divulgada pela cantora até agora, é “Best People In The World”, que consegue ser tão incrível quanto o primeiro single, trazendo uma mistura de refrão melódico e versos de rap com sintetizadores densos ao longo da canção.



E aí, essa diva precisa ganhar reconhecimento o mais rápido possível ou precisa ganhar reconhecimento o mais rápido possível? 
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