quarta-feira, 1 de julho de 2015

#SpotlightDaSemana: BANKS!




Mais uma quinta chega e mais um Spotlight também. O blog está meio parado ultimamente, meio não, praticamente totalmente, mas quinta feira é um dia sagrado para nós por causa desta série abençoada por Deus que te leva o que há de melhor da música underground por aí. Hoje, o artista que merece mais reconhecimento do que tem é a americana BANKS, uma ninfa emo gótica do R&B.

Com uma sonoridade que mais parece uma mistura entre Lana Del Rey, FKA twigs e Tinashe, mas com um toque obscuro e gótico, esta californiana de 27 anos conquistou meus ouvidos e coração logo na primeira música que escutei do seu catálogo de hinos impecáveis.

BANKS estreou no mundo da música com um EP, como a grande maioria dos novos artistas no meio musical, chamado de “Fall Over”, no qual foi possível perceber que sua identidade musical ainda não estava totalmente formada. O trabalho contou com 4 faixas, sendo 3 originais e uma delas, um remix. A faixa-título tem influências do indie-pop e do R&B alternativo, enquanto “Work” é uma club banger para bater cabelo com força na balada. O destaque, no entanto, fica por conta a última faixa original e uma das melhores músicas de BANKS, o hino “Before I Ever Met You”, um R&B eletrônico com vocais sedutores.


 Vale ainda uma outra dica: Existe um remix de “Fall Over” que eu considero melhor que a original! É muito difícil achar um remix superior à música normal, mas a versão do Dj Djemba Djemba é, ouça esse hino trap:


No mesmo ano do primeiro EP, 2013, veio o segundo, “London”, trazendo mais 4 incríveis músicas, todas inéditas e originais. Minha menos favorita, que eu também amo, é “Change”, uma balada minimalista com pianos e uma tímida batida de algo que parece um tambor. Outra baladinha incrível presente no EP é “Bedroom Wall”, com um instrumental assombrosamente relaxante, cheio de elementos oníricos e uma batida curiosa, e a voz sensível e delicada de Jillian.


As outras duas canções do “London” são dois dos pontos mais altos da carreira da cantora. A primeira delas é a épica “Waiting Game”, que começa lenta e vai crescendo até cair em uma batida grandiosa com sintetizadores pesados que soam como trilha sonora de alguma ficção científica com ares apoteóticos, e não é que ela é mesmo? Pois é, “Waiting Game” é a música de maior sucesso de BANKS por ter entrado na trilha sonora do filme “Divergente”. O outro ponto alto não é apenas mais um destaque, é O maior destaque. “This Is What It Feels Like”, com sua batida sexy e a mistura de vários sintetizadores, é a melhor música de toda a breve carreira de Jillian Rose Banks, e eu não tenho dúvidas sobre isso.




A partir daí, BANKS já tinha um certo reconhecimento do público, por isso, em setembro de 2014 chegava aos ouvidos do público o seu maravilhoso álbum de estreia, coerentemente denominado de “Goddess”. A deusa chegou chegando, trouxe quase todos os seus trabalhos anteriores e ainda muitas outras canções inéditas, ou melhor, “hinéditas”, porque só ouvi hinos!

“This Is What It Feels Like” está presente, “Waiting Game” também e “Before I Ever Met You”, mesmo que na versão deluxe, também. Além disso, ela trouxe novos hinos para chamar de seus, entre eles sua faixa-título, uma canção forte e feminista, cheia de sobreposições na voz, letra poderosa e uma batida urban de R&B.

Os destaques parecem ter ficado com os singles do álbum, mas há canções não tão privilegiadas que merecem menções honrosas, como por exemplo a poderosa balada “You Should Know Where I’m Coming From”, a sintetizada “Alibi”, a sensual “Fuck Em Only We Know” e, principalmente, a já citada “Goddess”, a que mais se destaca dentre os não-singles.


Como falei anteriormente, os singles são os grandes destaques deste álbum. “Beggin For Thread” talvez seja o menos poderoso deles, com uma batida quase pop e um clipe sensacional (O melhor da carreira dela, confesso), é uma das canções mais diferentes do álbum. Quem também ganhou um clipe sensacional foi a tão sensacional quanto “Drowning”, que traz batidas de R&B misturadas a sons um pouco experimentais e a voz sensual da cantora entoando os versos, decepcionada com seu companheiro.



 É necessário dedicar um parágrafo somente para o single mais sensacional do “Goddess”, empatando com “This Is What It Feels Like” como minha música favorita. “Brain”, o single em questão, pode ser chamado de todos os adjetivos positivos disponíveis no dicionário. A música traz um R&B mais experimental do que as outras faixas, dando um ar de mistério e sensualidade que já é marca registrada da cantora. Quando BANKS começa a cantar sensualmente, conversando com um homem, nós já abrimos um grande sorriso percebendo a grandiosidade da canção, mas é depois da ponte com gemidos e uhs e yeahs que “Brain” atinge seu ápice, o orgasmo (rs). No refrão grandioso, o ponto mais alto da canção, BANKS praticamente grita, com uma voz levemente distorcida e uma batida arrastada, soando como um verdadeiro orgasmo para nossos ouvidos. Não estou brincando!


 Você pode aceitar essa deusa na sua vida?

Recomendo: This Is What It Feels Like, Brain, Before I Ever Met You, Goddess e You Should Know Where I'm Coming From.
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