domingo, 7 de junho de 2015

CRÍTICA: Poltergeist (2015)




Poltergeist foi um clássico dos cinemas na década de 80, a obra de Spielberg ganhou vários prêmios na época e mesmo tendo suas sequências mais flopadas que a carreira da Nicole Sherzinger, o primeiro filme fez seu nome da indústria do terror, e recentemente entrou em cartaz seu remake dirigido por Gil Kenan que tinha uma responsabilidade do tipo "Não estrague o original" em mãos. NÃO CUMPRIU.


Confesso que não assisti ao original e descobri recentemente que havia o original, então aqui será a opinião de um leigo nos filmes "Poltergeist", ok? ;)


O filme conta a história da família Bowen, composta por um pai desempregado (Sam Rockwell), uma mãe que é uma escritora frustrada (Clarice Falcão Rosemarie DeWitt) e seus três filhos - A mais velha é a típica adolescente rebelde sem causa (Saxon Sharbino), o menino medroso e assustado (Kyle Catlett) e a mais nova é a fofinha que vira creepy no meio do filme (Kennedi Clements) - se mudam para uma casa simples devido às atuais condições financeiras da família, e com o passar do tempo estranhos acontecimentos começam a perturbar a família, especialmente os dois filhos mais novos.

Logo nas primeiras cenas foi usado um jogo de câmera que me lembrou a abertura da animação Paranorman (crítica aqui) e funciona bastante num filme 3D, após isso vemos o primeiro dia da mudança da família e a partir disso já fiquei duvidoso com o filme. Ao invés de criar todo aquele clima de suspense que todos nós conhecemos, o roteiro traz umas cenas cômicas como o diálogo do pai com a corretora de imóveis e a cena que o casal está num momento hot e é atrapalhado pelo filho amedrontado. Entendam-me, a cena é engraçadíssima, mas num filme de terror, a menos que você seja um dos componentes de Pânico, não vai funcionar.

Quebrou completamente o clima, desculpa.

Os sustos também não são um ponto alto do filme, resumem-se em um esquilo saindo do porão e ao menino estranho sendo preso num castelo de cartas de baralhos (oi?). Aliás, a atuação dele pra mim foi um destaque, consegui odiá-lo do começo á metade do filme porque ele é muito chato e amá-lo no final porque ele é muito corajoso, parabéns Kyle, você uma das poucas coisas boas por aqui. <3

E falando nos episódios positivos da trama, os efeitos especiais estão satisfatórios (principalmente quando conhecemos a dimensão "deles") e apesar de eu achar que o recurso 3D poderia ter sido melhor utilizado, ele rende bons sustos aos que não estão acostumados ao terror (o que não é o meu caso, rs).

O que me fez não gostar do filme foi o fato de que terror é o meu gênero e quanto mais conhecemos algo, mais temos um olhar crítico sobre e sinceramente "Poltergeist" deixou muito a desejar, as boas e poucas partes de suspense são ofuscadas pelos momentos wtf? e quebradas pelo humor do filme, sim, gente, o terror rende boas risadas. "Mas, Macio, você o recomenda?" Quer um filme para passar o tempo e ter um "medinho"? Vai nessa. Quer ver um filme para morrer de medo ou, se você gostar do gênero, terminá-lo e pensar "Que remake incrível"? Não gaste seu dinheiro.
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