quinta-feira, 23 de abril de 2015

#SpotlightDaSemana: Thomas Azier!




O artista em destaque hoje no Spotlight é o holandês Thomas Azier, e se você ainda não ouviu nenhuma música dele, está no lugar certo, sente-se e pegue um balde de pipocas, porque eu vou mostrá-lo quem ele é!

Thomas se mudou para Berlim, na Alemanha, com 19 anos, para tentar a carreira como músico, até que em 2012 ele ganhou o Friesland Pop Talent Award e lançou dois EPs, “Hylas 001” e “Hylas 002”, na sua própria gravadora – Hylas Records – filiada com a Universal Music France.

Sua primeira música de trabalho foi a eletrônica e hipnotizante “Red Eyes”, em que ele já mostra o poder dos seus vocais impecáveis. A faixa estava presente no “Hylas 001”, que também possuía “Metropolitan Tribe”, com um clima onírico-futurista e vários sintetizadores, e uma das minhas faixas favoritas dele, que parece ter saído dos anos 80, “How to Disappear”.


“How to Disappear é uma power ballad. Os sintetizadores eletrônicos ainda estão presentes, mas aqui a batida é mais lenta e dá mais espaço aos vocais de Thomas, que estão ainda mais poderosos e graves, chegando a lembrar os de Theo Hutchcraft, vocalista do Hurts – que, se você não conhece, deveria conhecer também.



O segundo EP, assim como o primeiro, contou apenas com três músicas completas (O “Hylas 001” tinha quatro, mas uma delas era apenas um prelúdio), a sombria balada “Shade of Black”, a segunda música de trabalho, “Angelene”, carregada de sintetizadores que parecem flautas e batidas com influências urban, além dos vocais agora serenos de Thomas. O prêmio de melhor música do EP, no entanto, não vai para o single, mas sim para a épica “Fire Arrow”, que começa com grandiosos arranjos que parecem como sirenes distorcidas (Um som bem comum em blockbusters grandiosos, como “Godzilla”), os quais se juntam a sintetizadores que parecem harpas e vão crescendo gradativamente até explodir no início verdadeiro da canção, com uma batida electro-pop pulsante e os vocais maravilhosos do cantor. Uma das melhores o pequeno repertório de Azier.




Depois dos dois EPs iniciais, ele anunciou que estava trabalhando em um novo, chamado de “Hylas 003”, mas a coisa ganhou ares mais importantes e acabou virando seu primeiro álbum de estúdio, “Hylas”.

O disco contava com algumas canções dos EPs anteriores (“Fire Arrow” ficou de fora, como pode?) e, obviamente, outras inéditas, dentre as quais podemos destacar os dois singles.

Ghostcity”, o primeiro, é um synthpop sombrio e sedutor. Com vocais quase sussurrantes e uma batida eletrônica, Thomas praticamente hipnotiza o ouvinte e quando você percebe, já tá com o sofá da sala afastado fazendo passinhos de dança. Já o segundo... Não, não, o segundo single é a melhor faixa do disco e da carreira do cantor, então vamos deixá-lo para fechar o Spotlight com chave de ouro, nada mais justo.


O disco ainda conta com mais três músicas que me hipnotizaram completamente, a dançante faixa-título “Hylas”, um hino perfeito para as pistas, “Shadow of the Sun”, uma música menos eletrônica, onde Thomas canta com a voz mais limpa do que nas outras canções, e “Rukeli’s Last Dance”, que começa lenta e explode em um refrão poderoso cheio de “ah ah ah”.

Agora sim, para fechar com chave de ouro, “Verwandlung”! Este nome esquisito significa “transformação”. A faixa inicia com violinos, que logo dão espaço a um instrumental minimalista, permeado pela voz de Thomas, que aqui soa ainda mais magnífica do que nas outras, com notas altas e versos cheios de emoção. O instrumental tem aquela influência meio urban de “Angelene”. A canção ainda ganhou um clipe maravilhoso (E que eu não recomendaria para menores de 16 anos).


Minha missão hoje era transmitir a palavra de Thomas Azier, aceite-o na sua vida e no seu Spotify, amém.
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