quinta-feira, 9 de abril de 2015

#SpotlightDaSemana: Colette Carr!




Colette Carr é o tipo de artista que causa um choque à primeira ouvida. Aposto que, pela foto, você pensou que ela era mais uma cantora pop no estilo da Taylor Swift, não? Pois é, ela causa essa impressão. O rostinho de boneca e as roupas coloridas da moça de apenas 24 anos escondem uma rapper talentosa e com forte personalidade para Nicki Minaj nenhuma botar defeito.

Assim como Iggy Azalea e a já citada Minaj, Colette começou sua carreira com mixtapes, mais precisamente com a magnífica “Sex Sells Stay Tooned”, de onde extraiu seu primeiro single, “Back It Up”, que é, ainda hoje, uma das melhores faixas da sua carreira. Na música, ela comanda uma festa e nos mostra um pouco da sua personalidade (Hey, i’ts me, call the cops), dizendo que é a garota que faz o show inteiro parar (É muito poder!). A faixa ainda ganhou um clipe maravilhoso, com Colette e seus amigos escapando de um sanatório e fazendo a festa por lá.



Infelizmente, ela só trabalhou com duas faixas na mixtape de 22 (!) músicas, sendo elas o primeiro single e o segundo, “Bitch Like Me”, que foi o responsável por dar uma maior visibilidade à garota. Com uma batida pesada e uma voz robótica (Talvez seja por isso que ela não é uma das minhas favoritas), Colette diz que ninguém deve se meter com uma “vadia como ela” (A senhora é perigosa mesmo viu?). Mas por que o "infelizmente" do início do parágrafo?



Simplesmente porque a mixtape possui muitas músicas incríveis (Até melhores que os singles) que mereciam no mínimo ganhar um clipe, vide a divertidíssima “Sharon Stoned”, onde Carr entoa seus versos de um modo quase infantil, a declaração de amor meio estranha de “I Need a Freak” e a safadinha (E também melhor faixa) “Pump Ya Man”, onde ela diz que tá roubando os namorados de todo mundo, citando até mesmo Justin Timberlake, David Beckham, Matt Damon e outros galãs.

Por volta de 2011, ela anunciou que estava trabalhando em seu álbum de estreia, “Skitszo”, deixando os poucos fãs animados. Um pouco depois veio o primeiro single da nova era, “(We Do It) Primo” trazendo uma Colette mais pop com synths e refrão radiofônico, o que poderia ter decepcionado alguns fãs. Um ano depois de lançar o primeiro single, ela voltou ao normal com a raladora de ppks no chão “Like I Got a Gun”, trazendo um instrumental alucinante, uma divertida letra festeira e ainda um refrão chiclete. Com o segundo single do material ela mandava um beijo para as inimigas (Como diz na própria letra) e o choro era livre.



O espírito bitch foi deixado um pouco de lado para trazer um terceiro single mais sério sem soar tão pop quanto como o primeiro. Daí surgiu “F16”, que talvez seja o maior acerto de toda a sua carreira. Com um instrumental futurista de batidas pesadas, Colette trouxe rimas ágeis e um refrão pra lá de poderoso em uma faixa impecavelmente perfeita. “F16” representou um marco em sua carreira, um amadurecimento impressionante. Como se não bastasse a canção ser perfeita, o clipe veio para nos deixar ainda mais boquiabertos com a garota, trazendo uma incrível produção que mostra a rapper em um cenário apocalíptico, mais precisamente em aeroporto com aviões destruídos.



O quarto single, a belíssima “Why Are You Leaving”, com participação do rapper Kev Nish (do Far East Movement), fortaleceu o amadurecimento que havia começado em “F16”, onde Colette aparece cantando um refrão melódico digno de uma power ballad e em seguida, entoando seus versos de coração partido. Uma grande canção, sem dúvidas.



Responda rápido: Quem foi a primeira artista a se inspirar em “As Patricinhas de Beverly Hills” para um clipe? Se a sua resposta foi Iggy Azalea, lamento informar, mas você errou. Se você respondeu Colette Carr, tome um doce! Sim, o clipe em questão foi o de “Never Gonna Happen”, quinto e último single do álbum de estreia da rapper, “Skitszo”. O clipe foi realmente incrível, mas a faixa não tinha a mesma força dos singles anteriores, soando como uma versão mais fraca de “(We Do It) Primo”.



Como não poderia deixar de ser, o álbum fechou sua cota de singles deixando um punhado de hinos injustiçados que poderiam facilmente substituir “Never Gonna Happen”, como a rihannescaWho Do You Think You Are”, que busca influências no reggae, as cheias de atitude “Can’t Touch This” e “Racking Up” e a eletrônica “Hearsay”, onde Colette deixa do rap de lado e cai de cabeça no pop.



Após fechar o álbum de estreia, ela começou a trabalhar em um novo material, que ela planejou como sua segunda mixtape, apresentada pelo hino trap twerkanteHAM”, com o rapper Ben J, mas acabou virando lenda e ela lançou um EP denominado “Not Sure Yet”, que conta com três músicas, incluindo a destruidora “Jealous Type”.



Em pouco tempo de carreira, Colette Carr mostrou que tem potencial para ser uma grande rapper como Nicki Minaj e Iggy Azalea (Sendo, inclusive, mais talentosa que uma delas. Você sabe qual é). Só me resta esperar o mundo amar essa garota como eu amo, que seja rápido, por favor!

BÔNUS: Ela também tem uma versão para o smash hit “Harlem Shake” chamada “(B)A$$”, tente não ser possuído pelo ritmo ragatanga:

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