quinta-feira, 21 de maio de 2015

CRÍTICA: Premonição 5 (2011)




ATENÇÃO: O texto a seguir contém revelações sobre o enredo, se não assistiu ao filme, esteja ciente de que deve encontrar spoilers.

É certo que “Premonição 4” destruiu e esmagou as esperanças dos fãs por um bom quinto filme, mas dois anos depois, em 2011, “Premonição 5” foi lançado, surpreendendo a todos que esperavam mais uma bomba. O quinto filme não era o melhor da franquia, mas resgatava a qualidade dos três primeiros e possuía uma relação direta e incrível com “Premonição”.

A história, como não poderia deixar de ser, é o clássico drama do homem que salva pessoas de um desastre por ter previsto o acontecimento e passa a ser perseguido pela própria morte, que elimina seus amigos na ordem que deveriam ter morrido.

Apesar de a história ser a quase a mesma, algumas coisas mudam por aqui, como o fato de a pessoa “roubar” a vida de alguém, ou seja, se alguém matar uma outra pessoa, de algum modo ela toma o seu tempo de vida. Eu não sei achei isso interessante ou tosco, mas tá valendo como uma inovação. De longe, um dos fatos mais interessantes sobre o quinto filme da franquia é a ligação direita que ele estabelece com o primeiro, em que descobrimos que Molly (Emma Bell) e Sam (Nicholas D’Agosto) estavam no avião que caiu em “Premonição”. Isso mesmo, este filme se passa antes do primeiro!

Os personagens continuam irritantes e o elenco não é muito bom, mas o roteiro deu uma melhorada considerável em relação ao quarto filme. Inclusive, em “Premonição 5” temos o protagonista mais sem carisma da franquia, empatando com Nick (“Premonição 4”).

Um dos pontos mais fortes neste quinto filme é, com certeza, o desastre inicial. A cena do desabamento da ponte é incrível e, por que não, linda, com mortes interessantes e bons efeitos, além de um 3D um pouco melhor usado do que na produção anterior. A cena inicial é uma das melhores da franquia, perdendo apenas para a do segundo filme, que até hoje é insuperável.

Os destinos finais dos personagens também são um ponto positivo para “Premonição 5”, possuindo duas das melhores de toda a franquia, as de Olivia (Jacqueline McInnes Wood) e Candice (Ellen Wroe), respectivamente caindo de um prédio (Não é uma simples queda) e partindo a coluna ao meio enquanto fazia acrobacias. A minha favorita é a da ginástica, que está no meu top 3 de mortes (Sim, eu tenho), junto as patricinhas queimadas de “Premonição 3” e o atropelamento de ônibus de “Premonição”.

No fim, “Premonição 5” resgata a qualidade dos primeiros filmes, com mortes interessantes (Apesar de poucas) e uma cena inicial incrível, e ainda tem um “final surpresa” incrível, mas se torna cansativo após a primeira metade, perdendo o ritmo. No entanto, apesar de se posicionar abaixo dos três primeiros (Minha sequência é 3 > 2 > 1 > 5 > 4), não deixa de ser um bom filme.

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