Nick Jonas tem passado por uma grande transformação
ultimamente, que se iniciou com o single “Chains”, um dos mais surpreendentes
do ano passado, não por ser diferente, mas por ser dele. A transição de cantor
adolescente da Disney para artista maduro foi como a de Demi Lovato com o disco
“Unbroken” e Miley Cyrus com o “Bangerz”. Além do single de estreia, outra
forma de mostrar sua reinvenção foi no título homônimo do álbum, já que o que
ele desejava mostrar era que tudo naquele disco era o novo Nick Jonas. O cantor
conseguiu transformar um dos álbuns menos esperados do ano em um dos mais
desejados e aclamados de 2014. Veja nossa opinião sobre ele.
Chains
– “Chains” foi a primeira amostra do novo trabalho do Jonas mais novo e, quando
lançada, causou um alvoroço entre os fãs e a crítica. Era totalmente diferente
do esperado. Com o primeiro single do seu novo CD ele mostrou um amadurecimento
inacreditável e nos presenteou com uma incrível faixa pop com um pé no R&B.
Depois disso ele atraiu os olhares de quem – assim como eu – não estava muito
preocupado com seu novo lançamento e nos deixou esperando atentos pelo segundo
single. Nota: 9.5/10
Jealous
– Sem decepcionar quem esperava ansiosamente, ele lançou o segundo single do
álbum, a deliciosa “Jealous”. Também com influências do R&B, mas ainda mais
pop, Nick Jonas trouxe uma faixa dançante e com muitos falsetes, mostrando que
é o irmão mais talentoso dos três. Nota:
8.0/10
Teacher –
A montanha-russa continua subindo e com “Teacher” temos mais um ponto alto no
disco. A faixa é recheada com um
instrumental disco pop delicioso, com direito a break de sintetizadores bem
oitentistas e frases pegajosas como “oh
my oh my oh my oh my god”. Incrível. Nota:
8.5/10
Warning
– “Warning” chega para diminuir o ritmo do disco, com uma baladinha bem
eletrônica. Nick, em mais uma ótima performance vocal, canta sobre se libertar
de algo que lhe prendia e ignorar as advertências. Apesar de ser uma boa
canção, não se destaca muito no álbum. Nota:
6.5/10
Wilderness
– Agora o R&B sai um pouco de cena e dá espaço para um pop com uma arranjo
de pianos à lá Lily Allen, só que um pouco mais eletrônico. A letra é uma
safadeza só e o refrão é bem chiclete, com direito a vários “eh eh eh eh” que
são a melhor parte da canção. Está entre as melhores do registro. Nota: 9.0/10
Numb – ABAIXA
QUE É TIRO! Carregado no hip-hop e trap e trazendo Angel Haze como participação
– a primeira até agora – Nick solta a alucinante “Numb” e ela cai como uma
bomba. Aqui, com vários falsetes e ainda os versos agressivos da rapper, ele
fala sobre uma mulher que o destruiu. Se você assistia os clipes dos Jonas
Brothers com seu pop-rock adolescente e desejava algum dia uma faixa para twerkar, Nick Jonas trouxe. Nota:
10/10
Take Over –
Uma das faixas que mais lembra os trabalhos dos Jonas Brothers, “Take Over” é
um pop bem acelerado com refrão chiclete cheio de “na na nas”, lembrando o
single “Pom Poms”, quando ainda fazia parceria com seus dois irmãos. Nota: 7.0/10
Push –
“Push” é a segunda balada do álbum, só que bem mais lenta e orgânica que
“Warning”, no entanto, não muito melhor. Os vocais estão impecáveis, com Nick
cantando a faixa toda em falsete. A letra é realmente o destaque, mas só. Nota: 5.0/10
I Want You –
Se “Take Over” lembrava Jonas Brothers, “I Want You” parece ser um novo single
do trio. Com uma pega mais rock, impressa na guitarra que percorre todo o
instrumental, não é uma faixa que chama a atenção, assim como a anterior. Nota: 5.5/10
Avalanche
– A segundo parceria do álbum e também a mais curiosa. “Avalanche” traz a
participação de Demi Lovato, com quem ele havia colaborado há um tempão, nos
tempos de pop-rock dos dois. Não pense que vai encontrar referências àquele
tempo, pois os dois amadureceram e querem mostrar isso. Por isso “Avalanche” é
uma power ballad pra lá de poderosa, com os vocais de Nick e Demi em total
harmonia. Nota: 8.0/10
Nothing
Would Be Better – A faixa que encerra a versão normal do álbum é mais uma
power ballad, mas sem o carisma da anterior. Infelizmente, “Avalanche” poderia
fechar o trabalho. Nota: 5.0/10
Resumo geral: A evolução em relação aos trabalhos
anteriores, solo ou com os Jonas Brothers, é mais que evidente. Ele trouxe
músicas com letras maduras e até sensuais, com arranjos pop e R&B que estão
muito em alta. Nick já queria passar sua imagem de “homem crescido” com
atitudes como posar só de cueca em um ensaio sensual (Influência da Miley
detectada) e afins, mas foi com na sua música que ele provou de uma vez por
todas que não é mais aquele garoto da Disney. Com seu disco homônimo ele entra
no hall de cantores pop masculinos que merecem destaque, onde estão artistas
como Justin Timberlake e Bruno Mars.
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