2015 será o ano de desenterrar antigas franquias
famosas. Depois de “Mad Max” e “Poltergeist” ganharem um novo filme e “Star
Wars” ter seu novo integrante anunciado, chega a vez de “Jurassic Park”,
franquia de Steven Spielberg, ser atualizada.
“Jurassic World”, como foi batizado o novo filme
da série, tem uma história bem parecida, com poucos detalhes diferentes, já que
serve como uma continuação. O parque dos dinossauros foi aberto e se tornou um
sucesso, mas as pessoas já não se impressionam como antigamente e por isso foi
criada uma nova espécie do animal, maior, mais feroz e assustadora. O problema
é que a fera acaba escapando e tocando o terror no parque.
Como o filme precisa centrar sua história em
alguém, o enredo foca em Owen (Chris Pratt), Claire (Bryce Dallas Howard) e nos
sobrinhos dela, Zach (Nick Robinson) e Gray (Ty Simpkins), tentando conseguir
sobreviver ao caos que se instalou no parque. Os dois jovens estão bem em seus
papeis e o casal principal se destacam, apesar de seus personagens serem
estereotipados ao extremo. Bryce Dallas Howard – esbanjando beleza, como sempre
– e Chris Pratt são extremamente carismáticos, além de possuírem muita química
juntos, e a relação conturbada dos dois é bem divertida.
Se tem um ponto positivo que merece ser mencionado
com certeza é a presença de violência. Para um filme com classificação
indicativa de 12 anos, “Jurassic World” até que tem uma quantidade considerável
de violência, com direito até a sangue espirrando em vidros. Além disso, os
efeitos especiais são incríveis, como não poderiam deixar de ser, provando que
o novo filme da franquia é tecnicamente impecável.
Como nem tudo são flores, o filme possui defeitos.
O maior deles é o roteiro, com situações bobas e momentos em que o humor se
mostra forçado, que acaba sendo o calcanhar de Aquiles do filme. Além disso, o
filme é totalmente previsível, nunca surpreende, sem contar que é genérico ao
extremo. Claro que ninguém vai esperar uma obra-prima com filosofias de vida,
até porque é um blockbuster feito exclusivamente para arrecadar dinheiro, mas
poderiam ter se esforçado mais neste ponto.
“Jurassic World - O Mundo dos Dinossauros” vem
quebrando recordes surpreendentes de filmes que eram tidos como blockbusters
insuperáveis em bilheteria, como “Os Vingaodres” (Até “Avatar” está ameaçado),
e isso é totalmente plausível, já que, misturando uma franquia famosa, efeitos
especiais de encher os olhos e um clima “família” descontraído, o filme tinha
tudo para arrebentar as bilheterias. O novo filme da série iniciada em 1993 tem
seus defeitos, mas é só desligar o cérebro e curtir a viagem que você nem
perceberá.
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