quarta-feira, 12 de agosto de 2015

CRÍTICA: Homem-Formiga (2015)


“Homem-formiga” foi uma obra arriscada desde o princípio. Contar a história de um super-herói desconhecido não tão conhecido pelo público geral é uma bela de uma aposta, mas o filme de Peyton Reed é um ótimo programa e agrada em diversos aspectos.

A começar pela história, já que por aqui o lado emocional dos personagens mostra muito mais a cara, eles precisariam cativar bastante, e cativam. O protagonista, Scott Lang, é um recém-saído da prisão (mas extremamente inteligente, vale lembrar) e frustrado por não ter o contato desejado com sua filha (Cassandra “Cassie” Lang). Paul Rudd e Abby Ryder acertam em cheio nos seus papéis, o primeiro encarna o “bandido” que só assalta casas e rouba coisas porque está desesperado, Paul realmente passa esse lado emocional relacionado à filha todo o filme e logo cativa o telespectador. Já a segunda é a fofura personificada numa criança de sete anos, e diferente de outros rostinhos bonitos, ela é cheia de personalidade e arranca boas risadas do público.

No decorrer da história, Scott é chamado para assaltar a casa do Dr. Hank Pym (Michael Douglas), o desenvolvedor de uma fórmula química que basicamente te deixa do tamanho de uma formiga. A partir disso ele é recrutado pelo doutor e sua filha prodígio Hope (Evangeline Lilly) para combater Darren Cross (Corey Stoll), um moço que quer usar a fórmula do doutor para o mal. PS. Esse “vilão” aí é bem desinteressante, viu?

O destaque do filme, além da excelente conexão pai e filha de Paul e Abby, são os efeitos especiais. Infelizmente eu não assisti em 3D, e provavelmente deve ser uma experiência ainda mais grandiosa, mas mesmo em 2D, as cenas em que o homem-formiga se encolhe, todo o ambiente ao seu redor se adequa de maneira tão realista que impressiona e traz ao filme uma veracidade deslumbrante.


Vale citar também o constante humor presente na ação da Marvel. Seja com diálogos cômicos, com cenas de luta que acabam se tornando cômicas por estarem numa dimensão minúscula (no tamanho de uma formiga, entendeu? rs), ou com outras cenas em que o carismático Luis (Michael Penã) protagoniza tiradas ingênuas e divertidas. Diferente dos outros da Marvel que são muito mais “pesados”, esse é o tipo de filme que crianças poderiam assistir e sonhar em ser o super-herói. 

“Homem-Formiga” consegue equilibrar doses de humor e ação, tornando-se um filme um tanto “leve”, mas ainda assim recheado de aventura e belíssimos efeitos especiais. Ótima pedida para o fim de semana, acredite. 


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